A aliada do terrorismo
É certamente um caso complicado. Entre o respeito pela liberdade do vizinho e a intrusão na sua vida em defesa da segurança pública há certamente uma linha ténue. Por outro lado, aquando da ocorrencia de um flagrante delito, não deveria haver dúvidas. Com a precaução necessária para evitar piorar a situação ou pôr em risco a sua própria segurança, ninguém deve virar a cara a um assalto nas carruaguens da linha de Sintra ou qualquer outro flagrante atentado às liberdades alheias. Nos Países Baixos houve mesmo um anúncio na TV em que as pessoas eram aconselhadas, quando presenciassem o desenrolar de um crime, a chamar a atenção de terceiros e começar a fazer barulho para tentar "espantar" os malfeitores, sem se tentarem intrometer directamente. Dá que pensar o texto da Marisa Caetano Antunes.
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