Palhaçada Armstrong
Aqui está mais um horrível exemplo de fair play!
Seis anos (6!) depois das amostras terem sido recolhidas e analisadas, alguém resolve analisá-las utilisando os métodos mais modernos e publica os resultados. Para além de todas as questões relativas ao que vigorava na altura (quer a nível de substâncias proibidas quer a nível de testes anti-dopping efectuados) esta acusação peca por uma gritante falta de ética (e justiça) uma vez que não é posível fazer uma contra análise pois não existe uma segunda amostra ou maneira de a obter!
De qualquer modo, já se sabe que os ateletas de alta competição andam no limiar da legalidade, muitos deles utilisando substancias que serão proibidas no futuro ou mesmo que já são proibidas mas que não são detectáveis. Será que os podemos levar a mal por isso? Quantos serão os condutores que respeitam escrupulosamente os limites de velocidade se souberem que não há qualquer controlo nas imediações? E as declarações de rendimentos que podem lesar o Estado? E o software e música piratas?
Não sejamos hipócritas! É certo que é algo decepcionante saber que o atleta X só ganhou porque abusou do espírito das regras mas o que é facto é que as regras eram iguais para todos e se X abusou também os outros o poderiam ter feito. Os desportos de alta competição já não são brincadeiras de amadores mas competições de profissionais, tornando valores como a ética e a honra secundários. Desde que o sistema não seja corrupto temos que aceitar que não é o melhor competidor que ganha mas o melhor dentro de um determinado contexto (que inclui as regras, os doppings, o material disponível entre outras coisas).
Quanto ao Armstrong, trata-se de especulação inútil. Talvez ele até tenha estado conscientemente dopado, talvez mesmo este ano, mas nunca foi apanhado e continuou a ganhar. A mim não me interessa: ele usou as armas que tinha (e que os outros provavelmente também poderiam ter) sentou-se na bicicleta e ganhou. Se calhar estava dopado, se calhar conhecia melhor o terreno, se calhar teve mais apoio dos colegas de equipa, se calhar dormiu em melhores hoteis, se calhar a bicicleta tinha metade do peso, se calhar ele é fruto de inseminação artificial, se calhar tem mais tomates que os outros que ainda têm testículos, se calhar o selim não o magoa entre as pernas, se calhar..., se calhar... mas chegou primeiro à meta.
Não me venham agora fazer testes tardios, sem qualquer tipo de qualidade cientifica ou principios éticos para acusar, nas páginas de um suposto grande jornal, um sujeito que nem sequer se poderá defender.
L'Équipe (também) errou e espero que pague por isso!
Seis anos (6!) depois das amostras terem sido recolhidas e analisadas, alguém resolve analisá-las utilisando os métodos mais modernos e publica os resultados. Para além de todas as questões relativas ao que vigorava na altura (quer a nível de substâncias proibidas quer a nível de testes anti-dopping efectuados) esta acusação peca por uma gritante falta de ética (e justiça) uma vez que não é posível fazer uma contra análise pois não existe uma segunda amostra ou maneira de a obter!
De qualquer modo, já se sabe que os ateletas de alta competição andam no limiar da legalidade, muitos deles utilisando substancias que serão proibidas no futuro ou mesmo que já são proibidas mas que não são detectáveis. Será que os podemos levar a mal por isso? Quantos serão os condutores que respeitam escrupulosamente os limites de velocidade se souberem que não há qualquer controlo nas imediações? E as declarações de rendimentos que podem lesar o Estado? E o software e música piratas?
Não sejamos hipócritas! É certo que é algo decepcionante saber que o atleta X só ganhou porque abusou do espírito das regras mas o que é facto é que as regras eram iguais para todos e se X abusou também os outros o poderiam ter feito. Os desportos de alta competição já não são brincadeiras de amadores mas competições de profissionais, tornando valores como a ética e a honra secundários. Desde que o sistema não seja corrupto temos que aceitar que não é o melhor competidor que ganha mas o melhor dentro de um determinado contexto (que inclui as regras, os doppings, o material disponível entre outras coisas).
Quanto ao Armstrong, trata-se de especulação inútil. Talvez ele até tenha estado conscientemente dopado, talvez mesmo este ano, mas nunca foi apanhado e continuou a ganhar. A mim não me interessa: ele usou as armas que tinha (e que os outros provavelmente também poderiam ter) sentou-se na bicicleta e ganhou. Se calhar estava dopado, se calhar conhecia melhor o terreno, se calhar teve mais apoio dos colegas de equipa, se calhar dormiu em melhores hoteis, se calhar a bicicleta tinha metade do peso, se calhar ele é fruto de inseminação artificial, se calhar tem mais tomates que os outros que ainda têm testículos, se calhar o selim não o magoa entre as pernas, se calhar..., se calhar... mas chegou primeiro à meta.
Não me venham agora fazer testes tardios, sem qualquer tipo de qualidade cientifica ou principios éticos para acusar, nas páginas de um suposto grande jornal, um sujeito que nem sequer se poderá defender.
L'Équipe (também) errou e espero que pague por isso!
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