A nossa selecção

Pois... claro... sim...
Ainda estou estupefacto com a fantástica prestação da nossa selecção de football!

Neste caso tive a sorte de não ter a oportunidade de assistir em directo ao verdadeiro espectáculo que é um jogo da selecção portuguesa. Vi agora no Jornal da Tarde da RTP o resumo e o comentário...

De facto o Scolari faz um esforço extraordinário por manter os adeptos portugueses colados à TV e agarrados ao coração, fazendo de cada jogo um excitante espectáculo televisivo, independentemente do adversário (que até podia lá não estar, nos dias em que a sua estratégia melhor resulta!).

Na minha modesta opinião de adepto da selecção (e seguidor nacionalista nas fases finais das competições importantes) mas ignorante do football (qual comentador da RTP mas sem pretensões de parecer que percebo), o ponto fulcral do sucesso do Scolari está na insistência em utilizar o Ricardo. Nada tenho contra o rapaz, simpatizando mesmo com as crises psicológicas que, ao que parece, ele tem tido. Parece-me, no entanto, que a fatalidade dos jogos da selecção (medida em ataques nervosos ou de coração dos adeptos) em muito poderia ser reduzida pela substituição do guarda-redes.

Não digo que o Ricardo não jogue mas que o ponham mais perto da outra baliza, uma vez que ele deve ser um dos jogadores da selecção (talvez mesmo de todos os tempos) com influência directa em mais golos marcados na baliza mais perto dele (infelizmente tem sido quase sempre a nossa!).

O DN Online tem outra opinião: O Liechtenstein vencia em Aveiro por 1-0 ao intervalo, em mais um acto do óbito desportivo de Ricardo, e o speaker pedia paciência. (...) Paulo Ferreira (falhou o alívio) saía para o descanso a discutir com Ricardo o lance do golo, o guarda-redes explicava-se por uma saída inexplicável, mas havia apenas um entendimento Portugal falhou rotundamente a primeira parte do jogo. O suplente do Sporting três vezes. E ouviu assobios. Vale a pena ler o curto artigo.