Taxas e impostos
Ao ler a animada discução que se gerou no Portugal no Mundo em torno da cultura dos descontos (pedidos nas lojas), lembrei-me de uma outra coisa que me ainda me irrita mais: o publicitar de preços não finais. Já aqui há uns tempos bloguei contra a adição de taxas ao valor anunciado, a propósito das reservas dos bilhetes de avião.
O que se discutia no PnM era o inverso, ou seja, a partir de um preço marcado, acabar por pagar um preço diferente, inferior. Como se escreveu no blog, a instalação de semelhante cultura leva (ou levaria, se quisermos acreditar que isso ainda não acontece) a uma sobrevalorição dos preços, de modo a que o preço pago no final, seja o desejado pelo vendedor.
Eu sou daqueles que gostam de ver marcado quanto terão de pagar. Se decidir entrar na loja (ou abordar o vendedor) não é para fazer amigos ou descobrir o preço que terei de pagar, mas, tão somente, poder melhor apreciar o produto, experimentá-lo ou saber mais informações!
É um caso menos gravoso do que a existência de taxas escondidas, uma vez que no final se acabará por pagar menos que do que se contava, mas é igualmente subversivo, pela cultura e inflação que favorece.
Mas o que queria deixar agora aqui era uma interrogação (em forma de duas perguntas): não vos irrita, quando compram um bilhete de avião (ou comparam uma série de ofertas) que no final seja sempre bem mais caro do que parecia? E quando vão ao supermercado comprar só umas coisinhas e começam a contar os trocos para se desenvenselharem das moedas todas, não vos deixa pior que estragados, que ao chegarem à caixa percebam que afinal têm que pagar mais X de imposto e lá têm que guardar as moedas todas e sacar das notas (para ficarem ainda com mais moedas)?
A mim irrita-me profundamente!
No Quebec, Canadá, chega-se mesmo ao descalabro de por cada cerveja pedida num bar se ter que adicionar X% de imposto e Y% de gorjeta! (a minha memória bloqueou os valores exactos!)
(é um facto que isto favorece o cálculo mental, hoje tão negligenciado pelos jovens portugueses, mas não me consta que os jovens canadianos sejam mais inteligentes que os portugueses)
O que se discutia no PnM era o inverso, ou seja, a partir de um preço marcado, acabar por pagar um preço diferente, inferior. Como se escreveu no blog, a instalação de semelhante cultura leva (ou levaria, se quisermos acreditar que isso ainda não acontece) a uma sobrevalorição dos preços, de modo a que o preço pago no final, seja o desejado pelo vendedor.
Eu sou daqueles que gostam de ver marcado quanto terão de pagar. Se decidir entrar na loja (ou abordar o vendedor) não é para fazer amigos ou descobrir o preço que terei de pagar, mas, tão somente, poder melhor apreciar o produto, experimentá-lo ou saber mais informações!
É um caso menos gravoso do que a existência de taxas escondidas, uma vez que no final se acabará por pagar menos que do que se contava, mas é igualmente subversivo, pela cultura e inflação que favorece.
Mas o que queria deixar agora aqui era uma interrogação (em forma de duas perguntas): não vos irrita, quando compram um bilhete de avião (ou comparam uma série de ofertas) que no final seja sempre bem mais caro do que parecia? E quando vão ao supermercado comprar só umas coisinhas e começam a contar os trocos para se desenvenselharem das moedas todas, não vos deixa pior que estragados, que ao chegarem à caixa percebam que afinal têm que pagar mais X de imposto e lá têm que guardar as moedas todas e sacar das notas (para ficarem ainda com mais moedas)?
A mim irrita-me profundamente!
No Quebec, Canadá, chega-se mesmo ao descalabro de por cada cerveja pedida num bar se ter que adicionar X% de imposto e Y% de gorjeta! (a minha memória bloqueou os valores exactos!)
(é um facto que isto favorece o cálculo mental, hoje tão negligenciado pelos jovens portugueses, mas não me consta que os jovens canadianos sejam mais inteligentes que os portugueses)
1 Comments:
Bem, eu até aqui comento o post dos descontos eh eh :-)
Mas achei engracado tu estares a falar do preco final e depois eu comecei a pensar no canadá e tráz falas tu do québec, que foi mesmo o sitio onde eu estive no canadá de férias. Aquilo é impressionante... os cálculos mirabolantes... mas ainda andei a averiguar se nao seria muito confuso, mas o pessoal nao me deu razao. Estao habituados... Eu acho estranho!
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