Comentários na TV
Como nota JPP no Abrupto, é de facto assustadora a (falta de) qualidade dos comentários transmitidos nos noticiários das TVs portuguesas a propósito de todo e qualquer assunto.
No entanto este ponto vem apenas agravar uma outra tendência que já venho notando há algum tempo e que me parece pelo menos igualmente preocupante. É a recorrente utilização da entrevista de rua ao comum cidadão como substituto de comentadores versados no assunto em questão. A gasolina aumenta e vai-se a correr a uma bomba de gasolina falar com o Zé que veio atestar o depósito e que, por vezes, nem sequer reparou no aumento do preço (vi ontem no Jornal2, com o aumento do gasóleo). Há mais um incêndio a lavrar algures e lá vai o repórter falar com os populares que, compreensivelmente preocupados com os seus haveres, apenas se queixam dos bombeiros e da falta de ajuda. E assim por diante. A opinião popular serve para encher o jornal e evitar algo mais profundo como uma tentativa de melhor perceber o problema ou tentar ventilar possíveis soluções.
Infelizmente este fenómeno também já chegou ao Jornal2 que tem a minha preferência por contar em 30 minutos aquilo que os outros mastigam durante perto de 1 hora. E, ainda mais alarmante, não se trata apenas de um fenómeno passageiro, característico da silly season!
No entanto este ponto vem apenas agravar uma outra tendência que já venho notando há algum tempo e que me parece pelo menos igualmente preocupante. É a recorrente utilização da entrevista de rua ao comum cidadão como substituto de comentadores versados no assunto em questão. A gasolina aumenta e vai-se a correr a uma bomba de gasolina falar com o Zé que veio atestar o depósito e que, por vezes, nem sequer reparou no aumento do preço (vi ontem no Jornal2, com o aumento do gasóleo). Há mais um incêndio a lavrar algures e lá vai o repórter falar com os populares que, compreensivelmente preocupados com os seus haveres, apenas se queixam dos bombeiros e da falta de ajuda. E assim por diante. A opinião popular serve para encher o jornal e evitar algo mais profundo como uma tentativa de melhor perceber o problema ou tentar ventilar possíveis soluções.
Infelizmente este fenómeno também já chegou ao Jornal2 que tem a minha preferência por contar em 30 minutos aquilo que os outros mastigam durante perto de 1 hora. E, ainda mais alarmante, não se trata apenas de um fenómeno passageiro, característico da silly season!
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