sábado, novembro 26, 2005

Limites de velocidade

Na continuação das celebrações por ocasião da minha primeira multa de trânsito, lembrei-me de abordar a história dos limites de velocidade.

O facto é que, por princípio, sou contra os limites de velocidade. Defendo um sistema tipo alemão em que se espera que cada conductor seja suficientemente civilizado e responsável para impor limites próprios seguros, na ausênsia de limites gerais, quando estes não são necessários (caso de muitos troços de auto-estrada alemã).

Coerentemente sou contra a profusão de radares e a caça à multa por excesso de velocidade mas a favor dos carros à paisana que perseguem os maus condutores e não aqueles que fazem pequenos excessos de velocidade em condições seguras (como se advinha é o meu caso!).

Nos Países Baixos existe uma quantidade infindável de radares fixos, a maior parte dos quais bem visíveis (até chegam a ter pintura reflectora para serem vistos de noite) mas que não funcionam necessariamente em premanência. Por outro lado há também os carros patrulha à paisana, com agentes também à paisana, que andam a filmar as transgressões. Existem mesmo vários programas de TV que apenas mostram a acção dessas patrulhas. Pelo que se vê nesses programas, eles andam mais à procura dos condutores agressivos, não civilizados (o que inclui os que circulam desnecessariamente na faixa da esquerda), os que usam o telemóvel ao volante do que propriamente o pequeno acelera. Não deixam, claro está, de apanhar também grandes aceleras mas baseam-se sempre em velocidades médias (em vez das velocidades instantâneas dos radares) para autuarem e, por vezes, ficarem com a carta de condução do transgressor!