Cartoons "incendiários"
Acabei de ver os cartoons de que toda a gente fala que nem me pareceram especialmente ofensivos. A meu ver o problema não são os cartoons mas, como muitas outras vezes, as reacções manipuladas de populações ignorantes.
A liberdade de expressão deve, de facto, ter como limite o respeito pelos outros, mas respeito não significa adopção dos seus princípios, leis e regras. Assim sendo (mantendo reservas quanto a eventuais cartoons de mau gosto), acho muito bem que a imprensa europeia republique os cartoons. O France Soir terá feito bem ao juntar aos originais um cartoon com figuras sagradas de outras religiões. Mas o seu director foi despedido por causa disso (por um franco-egípcio que será cristão).
É triste que o mundo árabe seja sempre (ou dê sempre a imagem de ser) tão intolerante e extremista, condenando imediatamente a Dinamarca e a EU, em vez de, eventualmente, culpar o jornal em causa. No entanto, quando leio opiniões de (prováveis) muculmanos como Mohammed (Helsinki), Arash(Iran), Azar Khurshid (London) e Amin Hadjaran (Karaj / Iran) penso que ainda há esperança. Infelizmente serão ainda uma minoria não ruidosa!
A liberdade de expressão deve, de facto, ter como limite o respeito pelos outros, mas respeito não significa adopção dos seus princípios, leis e regras. Assim sendo (mantendo reservas quanto a eventuais cartoons de mau gosto), acho muito bem que a imprensa europeia republique os cartoons. O France Soir terá feito bem ao juntar aos originais um cartoon com figuras sagradas de outras religiões. Mas o seu director foi despedido por causa disso (por um franco-egípcio que será cristão).
É triste que o mundo árabe seja sempre (ou dê sempre a imagem de ser) tão intolerante e extremista, condenando imediatamente a Dinamarca e a EU, em vez de, eventualmente, culpar o jornal em causa. No entanto, quando leio opiniões de (prováveis) muculmanos como Mohammed (Helsinki), Arash(Iran), Azar Khurshid (London) e Amin Hadjaran (Karaj / Iran) penso que ainda há esperança. Infelizmente serão ainda uma minoria não ruidosa!
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