Acabei agora de ler, com alguma dificuldade,
a última coluna do Miguel Sousa Tavares na Bola.
Qual Jornal2 da RTP, fiabilidade não é palavra chave na publicação on-line dos seus textos (pela Bola) pelo que ainda não percebi bem quando estam disponíveis e, assim sendo, não ganhei o hábito de a ler. A dificuldade de leitura advém do facto de o editor ou webmaster não ter o cuidado de verificar a existência de espaços entre palavras criando frequentes aberrações do género
recebianodia1decadamês.
(convém assinalar que o Jornal2 está mais
assíduo mas agora aparece cortado no início...)
Quanto ao texto, tentando descontar o acérrimo clubismo que caracterizam MST (e dão cor às suas opiniões, embora por vezes cheguem a extremos ridículos), são levantados três pontos interessantes.
O primeiro é a atitude de Scolari, que não me tenho apercebido por não me esforçar por seguir as infindáveis novelas do football português. Se, como diz MST, Scolari já tem 20 dos 23 convocados para o Mundial que ocorrerá no final da época que mal começou (sem voltar a falar no pobre Ricardo) então talvez seja altura de arranjar um treinador para o Mundial que não confunda autoridade e estabilidade com casmurrice e autismo!
Quanto à qualificação de Angola, sem dúvida, pouco há a dizer. Não sendo tão grave como o caso angolano, já estou a ver comitivas de estado portuguesas (por oposição a personalidades portuguesas, a custo próprio) a rumarem à Alemanha em caso de uma (desejável) evolução positiva da campanha da nossa selecção...
Finalmente, convém, de facto, separar as águas entre política e football. Como MST prevê, também eu (alfacinha orgulhoso), acho que já era tempo de o Porto ter um presidente da Câmara que não seja conivente (ou subserviente) com os disparates que o Pinto da Costa se lembra de ventilar ou tentar! Claro está que também não deve ignorar por completo o fenómeno desprtivo e o mesmo se (devia) aplica(r) a Lisboa e todas as outras cidades e terreolas (e presidentes de Câmara e clubes)!